Convicções Bíblicas Sobre Missões Globais

Deus é apaixonadamente comprometido com a fama de seu nome e que ele seja adorado por todos os povos do mundo, e isso não é egomania, é amor.

As missões, o alcance global, estão se unindo a Deus em sua paixão de amar as nações, oferecendo-se a elas para a alegria transbordante do seu louvor.

“Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas” (Sl 96.3).

“Tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome” (Is 12.4).

Deus envia Jesus em sua missão “para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia” (Rm 15.9).

Ele realiza as suas obras poderosas na história “para que o meu nome seja anunciado por toda a terra” (Rm 9.17).

Portanto, a adoração é o alvo e o combustível das missões: As missões existem porque a adoração não existe.

As missões são nossa maneira de dizer: A alegria de conhecer a Cristo não é um privilégio privado, tribal, nacional ou étnico. É para todos. E é por isso que nós vamos. Porque provamos a alegria de adorar a Jesus e queremos que todas as famílias da terra sejam incluídas. “Lembrar-se-ão do SENHOR e a ele se converterão os confins da terra; perante ele se prostrarão todas as famílias das nações” (Sl 22.27).

A busca de adoração das nações é abastecida pela alegria de nossa própria adoração. Você não pode louvar o que não gosta. Você não pode proclamar o que não valoriza. A adoração é o combustível e o objetivo das missões. As pessoas precisam conhecer sobre Jesus, porque não há salvação nem adoração onde o evangelho do Filho de Deus crucificado e ressurreto não é ouvido e crido.

“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12).

“E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10.17).

“Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5.12).

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19).

Não haverá salvação nem adoração verdadeira entre pessoas que não ouviram o evangelho. As missões são essenciais para a salvação. Deus está comprometido em reunir adoradores de todos os povos do mundo, não apenas de todos os países do mundo. [...]

É apropriado que tenhamos uma mentalidade de guerra no uso de nossos recursos, desde que os povos não têm o evangelho, e nós temos os recursos para enviá-lo. Em tempos de paz, o Queen Mary era um transatlântico de luxo, mas na Segunda Guerra Mundial ela se tornou um transportador de tropas. Em vez de três beliches altos, eles empilharam sete. Em vez de utensílios finos, havia alimentos com talheres. Você usa os seus recursos de forma diferente se estiver em um tempo de guerra. E é tempo de guerra. As batalhas são mais constantes que quaisquer outras em nossas guerras mundiais e as perdas são eternas.

Os macedônios em 2 Coríntios 8.2 são um modelo para nós diante de grande necessidade: “Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade”. Oh, que nos aprofundássemos em nossa compreensão da urgência e nos lembrássemos de que, em última análise, não possuímos nada. Deus nos possui e ele possui tudo o que temos. E ele se preocupa com o esforço de guerra para alcançar as nações com o evangelho que Jesus morreu para enviar.

A oração é um walkie-talkie em tempo de guerra, não um intercomunicador doméstico. “Eu vos escolhi a vós outros e vos designei”, disse Jesus, “para que vades e deis fruto… a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo 15.16). Eu vos dou uma missão para que as vossas orações sejam frutíferas. A oração é pela missão [...] como um walkie-talkie de guerra para invocar o poder do Espírito Santo na batalha pelas almas.

Sofrer não é apenas o preço por estar em missões, é o plano de Deus para realizar a obra.

“Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?” (Mt 10.25).

“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome” (Mt 24.9).

“Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos” (Mt 10.16).

 Este não é apenas o preço que muitos devem pagar. Essa é a estratégia de Deus para a vitória. O seu Filho obteve vitória desta maneira. Assim obteremos vitória. “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap 12.11). Eles venceram (não foram vencidos) por meio do seu testemunho e de sua morte.

A causa global de Cristo não pode falhar. E nada que você faça nessa causa é em vão. Jesus disse: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos” (Mt 28.18-19). Não alguma autoridade. Toda. Jesus não pode ser derrotado. “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24.14). Jesus resgatou um povo de todas as nações. E ele os terá. “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10.16). [...] Amém.

John Piper

do Original ”A Doutrina de Missões Globais”

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