O desenho de uma criança de mãos dadas com seus pais desperta os sentimentos de alegria, afeto e esperança. Falo destes sentimentos, mas destaco que a realidade não acontece sem empenho. A mamãe sabe por que o seu bebezinho a prefere e chora quando está no colo de outras pessoas, fora as noites mal dormidas, que despendem horas de cuidado e afeto, muito além de seus limites.
Quando pais e filhos investem em respeito, amor e afeto, por meio de conversas, brincadeiras, carinho, diversão, estudos, passeios, oração e tantas outras maneiras, sabem que manterão relacionamentos estáveis e saudáveis, e que viverão aquela imagem da família em toda a sua plenitude. Os pais estão formando o caráter, a personalidade, cidadania, o coleguismo e tantas outras qualidades nos futuros papais e mamães.
Assim sabemos que a destruição das famílias não acontece por acaso; começa pela falta de cuidado ou interesse de algumas partes e, em seguida, recebe o investimento pesado daquele que veio para matar roubar
e destruir. Se você não investir, o inimigo investirá. Se você não mantiver a arrumação de uma casa, como a pintura e a manutenção, logo crescem ervas daninhas, os fungos, tudo fica feio e sujo, e não demora muito para a primeira pedra na vidraça, depois o furto de objetos e, por fim, a invasão.
Que importância tem a família para Deus? Basta ver a ordem ao casal, homem e mulher, de tornarem-se um só (Gn 2.23-24), depois a aliança Abraâmica de que seriam abençoadas as famílias (Gn 12.3), na primeira páscoa na décima praga do Egito a ordem para o povo se reunir em famílias (Ex 12.21), a proteção e o verdadeiro amparo sobrenatural de Deus de dar ao solitário uma família (Sl 68.6), e ainda o relacionamento entre Deus e Jesus que se baseia num relacionamento familiar de pai (Mt 3.17) e filho (Jo 17.1), a transformação de criaturas cheias de pecado em Filhos de Deus (1Jo 3.1).
Cristo investiu nos que fazem a vontade de Deus (Lucas 8.21); esta é a família dele. Não deixe de investir na sua.