Veja essas perguntas:
- Você sabe que é um pecador?
- Você gostaria de ir para o céu?
- Você gostaria de pedir para Jesus entrar em seu coração?
- Você foi sincero?
Elas parecem um bom plano de evangelização, mas depois de responder a elas positivamente uma pessoa pode se considerar salva? E nós temos autoridade para determinar sua salvação apenas pelas respostas?
Poderosamente maior é o evangelho. Mas, transformado-o em “fast-food” queremos entregar a qualquer um em um “drive-thru”.
Jesus questionou o jovem rico e não disse a ele que precisava responder perguntas sinceramente, mas vender tudo e segui-lo; para Nicodemos ele disse que tinha que nascer de novo - tão complicado que Nicodemos ficou sem entender; para o paralítico ele não fez perguntas, mas disse que seus pecados estavam perdoados.
Quantos evangélicos hoje se dizem nascidos de novo, mas não evidenciam esse nascimento? O que estamos oferecendo aos perdidos? Estão mesmo salvos?
Preguemos o evangelho que leva uma pessoa a perceber a gravidade do pecado até que passem a odiá-lo sobremaneira, que passem a compreender a dimensão plena da Graça e deixando de odiar a Deus passem a deseja-lo profundamente e mais do que qualquer coisa, que não confiem na sinceridade de suas decisões, mas na obra de Cristo e passem a busca-lo não como algo que melhore sua vida, mas alguém que se torna a sua própria vida, e as evidências de um novo nascimento não estarão nas respostas, mas no próprio viver.
Então o evangelho não atrairá as pessoas, mas as salvará – “o cristianismo nunca será amigo deste mundo” – P. Washer.
“Não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação“ Rm 1:16.