John McArthur Jr. diz algo relevante sobre a Igreja em sua pregação:
“Observe que ...em vez de ensinar seus discípulos a tentarem conquistar o favor do mundo, por reformularem o evangelho, para que este se adequasse às preferências do mundo, Jesus advertiu expressamente que a busca pelos louvores do mundo é uma característica dos falsos profetas: "Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas" (Lucas 6.26).”
“Depois, ele esclareceu: "O mundo... me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más" (João 7.7). Em outras palavras, o desprezo do mundo para com o cristianismo origina-se de motivos morais, e não intelectuais: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras" (João 3.19-20). Essa é a razão por que, não importando quão profundamente diversa seja a opinião do mundo, a verdade cristã nunca será popular no mundo.“ (Igreja x O Mundo–E. Fiel).
McArthur, como Cristo, ensina que há uma guerra contra a tendência mundana, que não é travada em massa, em movimentos, ou marchas, mas no íntimo, contra as tendências. Maurice J. Roberts diz:
“A Bíblia nos adverte inúmeras vezes a vigiarmos nosso próprio coração. Apesar disso, com grande frequência, os crentes tropeçam e caem por falta de diligência no cumprimento deste dever elementar! Não é em vão que a Bíblia nos diz: “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade (Pv 16.32).”
“Muitos homens tem servido seu país como presidente ou primeiro-ministro, todavia, não têm sido capazes de cuidar de seu próprio coração e vida, protegendo-os de pequenas concupiscências e tentações comuns... não têm sido capazes de resistir um ou dois pecados assediadores. As batalhas mais intensas não ocorrem fora de nós, e sim em nosso íntimo. Esta é a maneira como a Bíblia encara o assunto. Por esta razão, a Palavra de Deus nos diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23).” (Negligenciando a Alma – E. Fiel)
Amamos a Deus e, partindo do coração, nossas atitudes e mensagem mostram isso; é isso que define o nome “evangélico”.
Pr. Wagner Köhler