SOMOS EVANGÉLICOS?

“Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão.

 I Coríntios 15:2

 

 “Igreja” é um termo usado no Novo Testamento para identificar os que estão ligados a Cristo (Efésios 5.23) e que se organizam para seguir e obedecer a seus ensinamentos.

Porém, se uma organização tem um dono, um líder substituto de Jesus, um alguém venerado ou que possa hoje receber instruções e ensinamentos substitutivos ou de mesmo valor que os de Cristo, deixou de ser ou nunca foi Igreja. É outra organização religiosa e não deveria usar esse título.

É também assim com o termo evangélico. Evangélico é quem prega o Evangelho. E para pregar é preciso primeiro ouvir e permitir a transformação que a Palavra produz. Dizer-se evangélico porque vai a uma “igreja” é como dizer que sou argentino, porque fui à Argentina e lá participei de sua cultura, seus costumes.  Por mais tempo que viva ali, só serei argentino se passar por todo o processo de naturalização. Por mais tempo que participe de uma Igreja, só serei evangélico se o processo transformador do Evangelho for cumprido em mim.

Estou farto de ouvir “Igrejas Evangélicas” e outras “Igrejas” tomarem posse desses títulos com interesses e autoridades completamente distantes dos ensinamentos bíblicos, dos significados dos termos e dos interesses do próprio Cristo.

Amo a Igreja Batista, porque reconhece não ser a única ou a melhor, mas tem por base as Escrituras e os ensinamentos do Mestre, evidenciados no ensino, na vida, na organização e forma de governo, nas lideranças, e nos trabalhos sociais como os da Cristolândia e Lar Batista de Crianças - em vários lugares do Brasil - nas ações locais das Igreja, e até mesmo, na sua declaração doutrinária. Assim, podemos verdadeiramente afirmar: “somos evangélicos”.

 

Pr Wagner Kohler

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